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INVERTEBRADOS

O Cerrado abriga muitos animais invertebrados, muitas delas provavelmente endêmicas. Dentre eles, o filo Arthropoda é um dos mais diversos, principalmente dentre os insetos. Os cupins, por exemplo, são importantes pela riqueza em gêneros e espécies e por serem presas de diversos animais do Cerrado. Destacam-se também as formigas e os gafanhotos. Confira abaixo alguns exemplos de invertebrados que ocorrem no Cerrado.

ESPÉCIES

BORBOLETA-RIBEIRINHA

Descrição

É uma borboleta endêmica do Cerrado. As asas apresentam variação entre o marrom claro e o preto, e apresentam pequenas manchas circulares vermelhas na base das asas posteriores.

Hábitos

Podem voar até 7 metros de altura em busca de alimento. Possui hábitos alimentares generalistas quando adulto, porém as larvas se alimentam apenas da planta trepadeira Aristolochia chamissonis, onde os ovos são depositados.

Mais informações 

Nome científico Parides burchellanus

Ordem Lepidoptera

Família Papilionidae

Ambiente Florestas ripárias.

Situação de conservação da espécie Em perigo na lista da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e Criticamente Ameaçada na Lista Vermelha da Fauna Brasileira. A destruição das matas ciliares, que derruba a espécie de planta da qual a larva depende para sobreviver é a principal ameaça para a espécie.

Reprodução Depositam os ovos sobre as folhas de Aristolochia chamissonis (Bedê et al. 2015) ou em substratos próximos a ela.

Distribuição geográfica

Endêmica do Cerrado, possui registros de ocorrência nos estados de Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Fonte:

https://www.iucnredlist.org/species/16240/145165953

http://terrabrasilis.org.br/index.php/parides-burchellanus

FADINHA

Descrição

Essa borboleta de pequeno porte possui asas que medem 9 mm, de cor marrom escura com uma mancha negra na margem costal no dorso da asa. Na face ventral da asa posterior, apresenta pontos vermelhos. As franjas e as caudas são brancas. 

Hábitos

Não há informação.

Mais informações 

Nome científico Magnastigma julia (Nicolay, 1977)

Ordem Lepidoptera

Família Lycaenidae

Ambiente Cerrado, campo aberto e campos rupestres.

Situação de conservação da espécie Em perigo de extinção pela lista da IUCN e listada como Ameaçada pela Lista Vermelha da Fauna Brasileira. A perda de habitat pelo desmatamento e a poluição por agrotóxicos são as principais ameaças para a espécie.

Reprodução Esta espécie consegue se reproduzir várias vezes ao ano. Os ovos são depositados sobre a planta hospedeira, Cassytha filliformis, uma trepadeira.

Distribuição geográfica

Espécie endêmica do Cerrado, possui registros de sua ocorrência em Brasília, Goiás e Minas Gerais.

Fonte:

https://museucerrado.com.br/magnastigma-julia/

BORBOLETA PAPILIO HIMEROS

Descrição

Espécie ainda pouco conhecida, possui asas amarelas com as margens pretas.

Hábitos

Não há dados.

Mais informações 

Nome científico Papilio himeros

Ordem Lepidoptera

Família Papilionidae

Ambiente Áreas abertas.

Situação de conservação da espécie Vulnerável.

Reprodução Não há informação.

Distribuição geográfica

Ocorre nos estados do Rio de Janeiro, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Espírito Santo.

Fonte:

https://www.iucnredlist.org/species/15991/145165665#taxonomy

ABELHA XYLOCOPA TRUXALI

Descrição

Pequena abelha preta.

Hábitos

Solitária.

Mais informações 

Nome científico Xylocopa (Diaxylocopa) truxali

Ordem Hymenoptera

Família Apidae

Ambiente Montanhas.

Situação de conservação da espécie Vulnerável pela Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. As queimadas são a principal ameaça para a espécie.

Reprodução Nidifica nos ramos de canela-de-ema, Vellozia compacta.

Distribuição geográfica

Não há dados.

Fonte:

http://www.biodiversitas.org.br/planosdemanejo/pesrm/uc30c.htm

LIBÉLULA ANÃ

Descrição

Espécie endêmica do Cerrado descoberta recentemente. É uma libélula de coloração azulada com os lados do tórax verde-oliva. O rosto varia entre os tons de marrom e verde-oliva. As asas também são azuis com uma pequena mancha apical marrom nas quatro asas.

Hábitos

Os machos são territoriais.

Mais informações 

Nome científico Erythrodiplax ana

Ordem Odonata

Família Libelluidae

Ambiente Veredas.

Situação de conservação da espécie Em perigo de extinção. As principais ameaças para a espécie são o crescimento urbano e o turismo.

Reprodução As fêmeas depositam os ovos enquanto os machos fazem a guarda, impedindo que outros machos se aproximem.

Distribuição geográfica

Endêmica do Cerrado. Ocorre nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso.

Fonte:

Guillermo-Ferreira, R., Vilela, D. S., Del-Claro, K., & Bispo, P. C. (2016). Erythrodiplax ana sp. nov.(Odonata: Libellulidae) from Brazilian palm swamps. Zootaxa4158(2), 292-300.

https://www.iucnredlist.org/species/118245272/118245533