CAMPO RUPESTRE
O Campo Rupestre é o tipo fisionômico que possui exclusivamente espécies de poste herbáceo-arbustivo com presença eventual de arvoretas de até 2 metros de altura. Ocupa trechos de afloramentos rochosos. Geralmente ocorre em altitudes superiores a 900 metros, onde venta constantemente e os dias são quentes e as noites frias.
ESPÉCIES
CAMDOMBÁ
O Campo Rupestre é o tipo fisionômico que possui exclusivamente espécies de poste herbáceo-arbustivo com presença eventual de arvoretas de até 2 metros de altura. Ocupa trechos de afloramentos rochosos. Geralmente ocorre em altitudes superiores a 900 metros, onde venta constantemente e os dias são quentes e as noites frias.
Fonte: RIBEIRO, J. F., WALTER, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. p. 89-166. In: SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de. (ed.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa-CPAC : Planaltina. xii + 556p. Obs: Pode ser vinculado um esquema didático (desenho) – página 134.
CAPIM-ARROZ
Outros nomes comuns: capim-navalha
Nome científico: Lagenocarpus rigidus (Kunth.) Nees
Família: Cyperaceae
Descrição: porte herbáceo, forma touceira, caule cilíndrico que atinge de 0,8 a 2 metros de altura
Folhas: compridas e largas na base da planta
Flor: inflorescências castanho-escura distribuídas em longas hastes pendentes no ápice de planta; florescem entre novembro e janeiro
Fruto: frutificam de dezembro a março
Ambiente: Cerrado, Campo Úmido, Campo Rupestre
Uso: ramo e inflorescências ornamentais
Distribuição geográfica: BA, DF, GO, MG, MT, SP, TO
FLOR-DO-CERRADO
Outros nomes comuns: ciganinha (MG), esponjinha, flor-de-caboclo, cigana
Nome científico: Calliandra dysantha Benth.
Família: Mimosaceae
Descrição: arbusto de até 1 metro, caule piloso
Folhas: alternas, compostas, coriácea
Flor: inflorescência grande, redonda, vistosa, com flores pequenas e estames longos de cor vermelha; floração entre outubro a junho
Fruto: seco, tipo vagem, piloso ferrugíneo; frutificação entre novembro a junho
Ambiente: Cerrado Sentido Restrito, Campo Rupestre, Campo Sujo, Campo Cerrado
Uso: raiz e inflorescência medicinais, fruto seco ornamental
Distribuição geográfica: BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, SP, TO
Fonte:
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/coisasdecerrado/FLORA/descalliandra.htm
PIREÇÃO
Outros nomes comuns: pireque-grande, botão-marrom
Nome científico: Xyris paradisíaca Wanderley
Família: Xyridaceae
Descrição: erva perene
Folhas: com cerca de 30cm de comprimento, de coloração verde-clara a palha
Flor: haste com inflorescência larga (1 a 2cm), quase oval, castanho-amarelada, flores amarelas; floração entre fevereiro a agosto
Ambiente: Campo Rupestre Úmido e Campo limpo
Uso: ornamental
Distribuição geográfica: GO, DF (Chapada dos Veadeiros)
Fonte:
CNCFlora. Xyris paradisiaca in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Xyris paradisiaca>. Acesso em 26 agosto 2020.
XYRIS RIOPRETENSIS
Outros nomes comuns: não há
Nome científico: Xyris riopretensis
Família: Xyridaceae
Descrição: porte herbáceo entre 19 e 38 cm de altura; perene; base delicada
Folhas: dísticas, lisas, verdes e achatadas
Flor: amarelas dourada, com três pétalas. Floração entre julho e novembro
Fruto: frutificação entre novembro e março
Ambiente: margens de riachos
Distribuição geográfica: MG (Parque Estadual do Rio Preto)
Fonte:
Mota, N. F., & Wanderley, M. G. (2013). Xyris riopretensis (Xyridaceae): uma nova espécie para Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia, 64(3), 555-560.
ESPÉCIES COMUNS EM CAMPO RUPESTRE
As espécies mais frequentes pertencem às seguintes famílias e gêneros: Asteraceae (Baccharis, Lychnophora, Vernonia), Bromeliaceae (Dyckia, Tillandsia), Cactaceaea (Melocactus, Pilosocereus), Cyperaceae (Bulbostylis, Rhynchospora), Ericaulaceae (Eriocaulon, Leiothrix, Paepalanthus, Syngonanthus), Iridaceae (Sisyrinchium, Trimezia) Labiatae (Hyptis), Leguminosae (Calliandra, Chamaecrista, Galactia, Mimosa), Lentibulariaceae (Utricularia), Lythraceae (Cuphea, Diplusodon), Melastomataceae (Miconia, Microlicia), Myrtaceae (Myrcia), Orchidaceae (Cyrtopodium, Epidendrum, Habenaria, Koellensteinia, Pelexia), Poaceae (Panicum, Mesosetum, Paspalum, Trachypogon), Rubiaceae (Chiococca, Declieuxia), Velloziaceae (Vellozia), Vochysiaceae (Qualea) e Xyridaceae (Xyris). O gênero Vellozia pode ser considerado um bom indicador desta formação, mesmo que algumas espécies também ocorram em outras formações campestres e savânicas.
Fonte:
RIBEIRO, J. F., WALTER, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. p. 89-166. In: SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de. (ed.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa-CPAC : Planaltina. xii + 556p. Obs: Pode ser vinculado um esquema didático (desenho) – página 134.