MATA DE GALERIA
Nas matas de galeria, o dossel se fecha sobre os córregos e rios de pequeno porte, formando corredores fechados, chamados de galerias. Geralmente, ficam em fundos de vale ou cabeceiras de drenagem. Pode ser Inundável ou Não-Inundável. As folhas das árvores dessa mata não são decíduas.
ESPÉCIES
BREU
Outros nomes comuns: almécega, amescla
Nome científico: Protium heptaphyllum (Aubl.) March.
Família: Burseraceae
Descrição: árvore
Folhas: folhas esmagadas têm cheiro de manga e caem na época seca
Flor: diminuta, muito agrupadas, de coloração vermelho-esverdeada. Florescem em agosto e setembro.
Fruto: carnoso vermelho com semente branca única; frutificação de novembro a janeiro
Ambiente: mata seca de encosta
Uso: Madeira boa. Resina medicinal. Micos raspam a casca da árvore para se alimentar da resina, o que dá um aspecto perfurado à parte superior do tronco.
Distribuição geográfica: AM, PA, AC, RO, RR, AP, AL, SE, PE, CE, MS, RJ, ES, BA, DF, GO, MA, MG, MA, MT, SP, TO
Fonte
COPAÍBA
Outros nomes comuns: pau-d’óleo, guaranazinho (MT)
Nome científico: Copaifera langsdorfii Desf.
Família: Fabaceae
Descrição: árvore com até 35 metros de altura
Folhas: alternas, compostas com folíolos elípticos
Flor: inflorescência apical, axilar com várias flores de cor creme, creme-esverdeada ou quase rósea; florescem de dezembro a março
Fruto: oval, de cor castanho-avermelhado, geralmente com uma única semente preta e alaranjada; frutificam de agosto a setembro
Ambiente: Mata de Galeria, Mata Ciliar, Mata Mesofítica, Cerrado, Cerradão
Uso: óleo e casca medicinais
Distribuição geográfica: AL, BA, CE, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PI, PR, SP, TO
IPÊ-AMARELO, PAU D’ARCO
Outros nomes comuns: caraíba, cinco folhas do campo
Nome científico: Tabebuia áurea (Manso) Benth. & Hook. f. ex S. Moore
Família: Bignoniaceae
Descrição: árvore de até 20 metros de altura. Casca espessa e acinzentada.
Folhas: opostas, compostas
Flor: inflorescência apical com várias flores (cerca de 70) de cor amarelo ouro; agosto a setembro
Fruto: comprido e cilíndrico com muitas sementes; setembro a outubro
Ambiente: Cerrado, Mata de Galeria
Uso: medicinal da casca. Uso da madeira flexível.
Distribuição geográfica: AM, AP, PA, TO, AL, SE, BA, CE, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RN, SP.
Fonte:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/190126/1/Livro-Nordeste-779-78612-2018.pdf
POMBEIRO
Outros nomes comuns: pau-pombo, peito de pombo
Nome científico: Tapirira guianensis Aubl.
Família: Anacarciaceae
Descrição: árvore
Flor: creme-esverdeada, diminuta, em cachos delicados
Fruto: carnosos preto-arroxeados, parecendo pequenas azeitonas. Floresce de setembro a novembro.
Ambiente: mata seca
Uso: fruto muito apreciados por pombos selvagens; uso medicinal e da madeira.
Distribuição geográfica: AM, PA, RO, RR, AP, AC, TO, BA, CE, MA, PI, AL, SE, PB, PE, RN, MS, DF, GO, MG, MT, PR, RJ, SP, ES, PR, SC.
Fonte:
http://www.refloresta-bahia.org/br/amargosa/tapirira-guianensis
SOBRE-BRANCO-DO-BREJO
Outros nomes comuns: congonha
Nome científico: Symplocos nitens Benth.
Família: Symplocaceae
Descrição: árvore
Folhas: brilhantes
Flor: branca, pequena
Fruto: verde. Frutificação entre fevereiro e junho.
Ambiente: beira de córrego
Uso: paisagismo e reflorestamento
Distribuição geográfica: BA, DF, GO, MG, MS, MT
Fonte:
http://www.frutosatrativosdocerrado.bio.br/76-especies/30-frutos-pequenos/247-congonha
Fonte:
RIBEIRO, J. F., WALTER, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. p. 89-166. In: SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de. (ed.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa-CPAC : Planaltina. xii + 556p.