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MATA CILIAR

A Mata Ciliar é o tipo fisionômico encontrado próximo aos cursos de rios de médio e grande portes e não apresentam os dosséis fechados (chamados de galerias) sobre eles. É relativamente estreita em ambas as margens do rio, com geralmente 100 metros de largura. Durante a seca, as árvores perdem suas folhas, sendo classificada de decídua.

ESPÉCIES

AROEIRA

Outros nomes comuns: aroeira-do-sertão, aroeira-preta, aroeira-da-serra, aroeira-do-campo, urundeuva, arindeuva

Nome científico: Myracrodruon urundeuva Fr. Allem.

Família: Anacardiaceae

Descrição: árvore de até 30 metros com casca cinza-clara. Perde suas folhas durante a seca.

Folhas: alternas, compostas por folíolos longos, ovais e alargados.

Flor: inflorescência terminal com flores vermelhas; floração entre novembro e janeiro.

Fruto: ovóide; frutificação de setembro a outubro.

Ambiente: Cerrado Sentido Estrito, Mata Seca, Cerradão, mata bem drenada

Uso: Medicinal da casca e folhas. Madeira para construção. O uso desordenado levou a sua inclusão na Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção.

Distribuição geográfica: BA, CE, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PE, PI, RJ, SP, TO

Fonte:

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1103471/myracrodruon-urundeuva-aroeira

CHICHÁ

Outros nomes comuns: amendoim-da-mata, castanha-de-macaco, chichá-do-cerrado, chichá-do-norte, xixá

Nome científico: Sterculia striata A. St. Hil & Naud

Família: Mavaceae

Descrição: árvore de até 24 metros de altura

Folhas: alternas ou fasciculadas, ovais, cartáceas

Flor: inflorescência terminal de coloração creme-avermelhada; floração de dezembro a abril

Fruto: com aproximadamente 10 cm de comprimento, castanho-claro; frutificação entre agosto e setembro

Ambiente: mata bem drenada

Uso: ornamental do fruto, semente cozida é comestível

Distribuição geográfica: BA, DF, GO, MA, MT, MS, MG, PA, PI, SP, TO

IPÊ-ROXO

Nome científico: Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.

Família: Bignoniaceae

Descrição: árvore de até 30 metros de altura

Folhas: opostas

Flor: inflorescência apical com flores cor rosa; floração de março a julho

Fruto: capsular; frutificação de julho a setembro

Ambiente: Mata Ciliar, Mata Seca, mata bem drenada

Uso: medicinal

Distribuição geográfica: Do estado do Piauí a São Paulo.

Fonte:

https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/124838/1/clovis5.pdf

PALMEIRA DO CAMPO

Nome científico: Aspidosperma tomentosum A. CD.

Família: Apocynaceae

Descrição: árvore de até 10 metros de altura, com casca espessa. Perde as folhas durante a época seca.

Flor: branca; florescem de agosto a setembro

Fruto: seco, castanho-claro, que se abre liberando muitas sementes aladas; frutificação entre junho e setembro

Ambiente: cerrado e encosta de morro

Uso: medicinal

Distribuição geográfica: BA, TO, PI, DF, GO, MA, MG, MS, MT, SP, PR, SC

Fonte:

http://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/04/17/aspidosperma-tomentosum-mart/

PEROBA

Outros nomes comuns: Guatambu, amargoso, bolsinha, orelha-de-elefante, pau-pereira, pereiro, peroba-amargosa, peroba-cetim, peroba-comum, peroba-mirim, peroba-miúda, peroba-do-rio, peroba-rosa, peroba-de-são-paulo.

Nome científico: Aspidosperma macrocarpon Mart.

Família: Apocynaceae

Descrição: árvore de até 15 metros de altura, com tronco espesso e rugoso

Folhas: alternas, simples, ovais, cartáceas a coriáceas

Flores: inflorescência de coloração branca; florescem de julho a outubro

Frutos: fruto compresso com muitas sementes; frutificam entre março e junho

Ambiente: Cerrado, Cerradão Distrófico, Mata Seca, Campo Cerrado sobre encosta pedregosa

Uso: ornamental do fruto e das sementes, madeira para construção naval e civil

Distribuição geográfica: AM, BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, SP, TO

Fonte:

http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Aspidosperma%20macrocarpon

OUTRAS ESPÉCIES COMUNS EM MATA CILIAR

Anadenanthera spp. (angicos); Apeiba tibourbou (pente-de-macaco, pau-de-jangada); Aspidosperma spp. (perobas), Celtis iguanaea (grão-de-galo); Ingá spp. (Ingás); Tabebuia spp. (Ipês); Enterolobium contortisiliquum (tamboril); Triplaris gardneriana (pajeú) e Trema micrantha (crindiúva).

Fonte:

RIBEIRO, J. F., WALTER, B. M. T. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado. p. 89-166. In: SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de. (ed.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa-CPAC : Planaltina. xii + 556p.