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MAMÍFEROS

O Cerrado possui 199 espécies de mamíferos catalogadas (Aguiar, 2000; Marinho-Filho et al., 2002). A maior parte delas habitat total ou parcialmente áreas florestais (Redford; Fonseca, 1986). Das 199, aproximadamente 20 são endêmicas, ou seja, ocorrem apenas nesse bioma, e a maioria são pequenos roedores. Muitas dessas espécies encontram-se ameaçadas de extinção em algum nível.

ESPÉCIES

SAGUI-DE-TUFO-PRETO

Outros nomes comuns: aroeira-do-sertão, aroeira-preta, aroeira-da-serra, aroeira-do-campo, urundeuva, arindeuva

Nome científico: Myracrodruon urundeuva Fr. Allem.

Família: Anacardiaceae

Descrição

Conhecido como Sagui-de-tufo-preto, ou Mico Estrela, esta espécie é nativa do Cerrado, mas também é encontrada nos biomas da Mata Atlântica e Caatinga, onde foi introduzido

Pesam cerca de 250 gramas e sua pelagem possui finas faixas preta e branca no tronco e na cauda. Na testa, apresentam uma mancha branca, e a cabeça é circundada por tufos longos e pretos, que dão o nome à espécie.

Hábitos

Geralmente, o sagui-do-tufo-preto é mais ativo durante o dia e passa a maior parte do tempo na copa das árvores. Costumam estar sempre em grupos que variam de 2 a 9 indivíduos e sua alimentação é composta principalmente por goma de árvores.

Mais informações

Nome Científico Callithrix penicilata

Ordem Primates

Família Callitrichidae

Ambiente Florestais

Situação de conservação da espécie Pouco Preocupante

Reprodução A duração da gestação varia entre 140 e 150 dias e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes.

Distribuição geográfica

Nativo dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Introduzido nos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Maranhão.

Fonte:

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/01/sagui-de-tufos-pretos.html

https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7207-mamiferos-callithrix-penicillata-sagui-de-tufos-pretos

MORCEGUINHO DO CERRADO

Descrição

O Morceguinho do Cerrado é uma das espécies endêmicas do bioma. De pequeno porte, pesa cerca de 12 g. A cor de sua pelagem varia entre o marrom e o amarelado, sendo o dorso mais escuro que o ventre, e apresenta um focinho comprido.

Hábitos

Sua alimentação é composta principalmente por néctar e insetos.

Mais informações

Nome científico Lonchophylla dekeyseri

Ordem Chiroptera

Família Phyllostomidae

Ambiente Cavernas

Situação de conservação da espécie Em Perigo.

Reprodução Seu ciclo reprodutivo é adaptado para que os filhotes nasçam quando as flores estão abertas, na época da seca, o que significa maior disponibilidade de alimento.

Distribuição geográfica

Até o momento, a espécie foi registrada no Distrito Federal, na Serra do Cipó em Minas Gerais e em Sete Cidades, no Piauí.

Fonte:

https://cloud.cnpgc.embrapa.br/faunaeflora/mamiferos/morceguinho-do-cerrado-lonchophylla-dekeyseri/

MARSUPIAL

Descrição

Esta espécie de marsupial ainda não foi muito estudada, mas é endêmica do bioma Cerrado. Sua aparência é parecida com a de um rato, pesando cerca de 35 g e medindo, em média, 98 mm. Apresenta pelagem mais escura no dorso e ventre acinzentado, e uma cauda grossa.

Hábitos Possui hábitos solitários e primariamente noturnos.

Mais informações 

Nome Científico Thylamys velutinus (Wagner, 1842)

Ordem Didelphimorphia

Família Didelphidae

Ambiente Áreas abertas

Situação de conservação da espécie Quase ameaçado.

Reprodução Não descrito

Distribuição geográfica

Esta espécie tem ocorrência registrada no estado de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal (Carmignotto and Monfort, 2006)

Fonte:

https://animaldiversity.org/accounts/Thylamys_velutinus/

CACHORRO-DO-MATO-VINAGRE

Descrição

Um dos canídeos que ocorre no Cerrado, esta espécie pesa entre 4 e 7 kg e mede cerca de 80 cm do focinho até o final da cauda. Apresenta coloração castanho avermelhada, orelhas arredondadas, pernas e cauda curtas.

Hábitos

São animais carnívoros e vivem em grupos entre 2 e 12 indivíduos.

Mais informações 

Nome científico Speothos venaticus (Lund, 1842) 

Ordem Carnivora

Família Canidae 

Ambiente Costumam ser encontrados em áreas florestais, mas podem sobreviver em áreas abertas.

Situação de conservação da espécie Vulnerável. É ameaçado pela caça e perda de habitat.

Reprodução A gestação dura cerca de 67 dias. Nascem entre 1 a 6 filhotes que mamam por até 1 mês e meio e atinge a maturidade sexual aos 10 meses.

Distribuição geográfica

Todo Brasil. América Central e América do Sul.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-pan/pan-cachorro-vinagre/1-ciclo/pan-cachorro-vinagre-sumario.pdf

TATU-CANASTRA

Descrição

Esta espécie é o maior tatu do mundo e um dos animais mais característicos do Cerrado. Pode pesar até 60 kg e atingir 1,5 metros de comprimento.

Hábitos

Espécie noturna e passa a maior parte do tempo embaixo da terra. Alimenta-se principalmente de insetos.

Mais informações

Nome científico Priodontes maximus (Kerr, 1792) 

Ordem Xenarthra 

Família Dasypodidae

Ambiente Comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. 

Situação de conservação da espécie Vulnerável. As principais ameaças ao tatu-canastra são o desmatamento e a pressão de caça.

Reprodução Sem informação

Distribuição geográfica

Ocorre nos Andes, da Argentina até a Venezuela, Guiana Francesa. No Brasil, há registros no Cerrado, Pantanal, Amazônia e alguns fragmentos da Mata Atlântica.

Fonte:

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/especies_cerrado/tatu_canastra/

GAMBÁ-DE-ORELHA-PRETA, SARUÊ

Descrição

Esta espécie pesa cerca de 1 kg em média e mede entre 60 e 90 cm. Apresenta pelagem escura, sendo o dorso de cor preta e o ventre mais avermelhado. A cabeça é amarelada e com listras negras do focinho até as orelhas. Apresenta orelha grandes, sem pelos e de cor preta.

Hábitos

Espécie primariamente noturna e solitária. Se alimenta de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas.

Mais informações

Nome científico Didelphis marsupialis

Ordem Marsupialia

Família Didelphidae

Ambiente Florestas, capões, restingas e banhados

Situação de conservação da espécie Menos preocupante

Reprodução A gestação é curta, durando cerca de 13 dias, e geralmente nascem 8 filhotes.

Distribuição geográfica:

Ocorre do Leste do México ao Nordeste da Argentina e em todo Brasil.

GATO-DO-MATO

Descrição

Esta espécie é o segundo menor felino da América do Sul, com porte próximo ao de um gato doméstico. Sua pelagem varia de tonalidade em amarelo e possui rosetas pequenas e incompletas. Na barriga, a pelagem é mais clara e é coberta por pintas escuras.

Hábitos

Animal de hábitos noturnos e solitário. É um carnívoro, se alimentando principalmente de pequenos vertebrados e insetos.

Mais informações

Nome Científico Leopardus tigrinus (Schreber, 1775)

Ordem Carnivora

Família Felidae

Ambiente Florestas, campos e cerrados.

Situação de conservação da espécie Vulnerável. Ameaçado pela caça e perda de habitat.

Reprodução A gestação dura cerca de 75 dias e nascem entre 1 a 4 filhotes. A espécie atinge a maturidade sexual aos 11 meses de idade.

Distribuição geográfica

Ocorre no norte e nordeste do Brasil, e nas Guianas e Venezuela.

Fonte:

http://procarnivoros.org.br/animais/gato-macambira-leopardus-tigrinus/

BUGIO-PRETO

Descrição

Essa espécie pesa entre 4,5 e 6,8 kg e medem cerca de 500 mm de altura. O bugio-preto apresenta pelagem frequentemente preta, mas pode haver variações. Geralmente a fêmea possui pelagem mais clara que as dos machos. A característica mais marcante da espécie é a “barba” ao redor da face. Apresentam uma cauda preênsil, longa e peluda. Podem viver mais de 60 anos.

Hábitos

É diurno e vive em grupos de 2 a 20 indivíduos, na copa das árvores. Produz um som forte e rouco, muito característico. Alimentam-se de frutos e vegetais.

Mais informações

Nome Científico Alouatta caraya

Ordem Primates

Família Cebidae

Ambiente Florestas.

Situação de conservação da espécie Quase Ameaçada

Reprodução A gestação dura cerca de 6 meses e geralmente nasce apenas um filhote. O sistema reprodutivo é poligâmico, um macho para várias fêmeas.

Distribuição geográfica

Ocorre no Brasil, da Bahia ao Rio Grande do Sul. Bolívia e Argentina.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7176-mamiferos-alouatta-caraya-bugio-preto

MACACO-PREGO, MICO-PRETO

Descrição

Essa espécie pesa entre 4,5 e 6,8 kg e medem cerca de 500 mm de altura. O bugio-preto apresenta pelagem frequentemente preta, mas pode haver variações. Geralmente a fêmea possui pelagem mais clara que as dos machos. A característica mais marcante da espécie é a “barba” ao redor da face. Apresentam uma cauda preênsil, longa e peluda. Podem viver mais de 60 anos.

Hábitos

É diurno e vive em grupos de 2 a 20 indivíduos, na copa das árvores. Produz um som forte e rouco, muito característico. Alimentam-se de frutos e vegetais.

Mais informações

Nome Científico Alouatta caraya

Ordem Primates

Família Cebidae

Ambiente Florestas.

Situação de conservação da espécie Quase Ameaçada

Reprodução A gestação dura cerca de 6 meses e geralmente nasce apenas um filhote. O sistema reprodutivo é poligâmico, um macho para várias fêmeas.

Distribuição geográfica

Ocorre no Brasil, da Bahia ao Rio Grande do Sul. Bolívia e Argentina.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7176-mamiferos-alouatta-caraya-bugio-preto

MORCEGO-FRUGÍVORO

Descrição

Pelos do corpo de cor pardo-amarelada, marrom pálido ou marrom amarelado. Pelagem visivelmente tricolor, com a base do pelo escura. Ventre e pescoço mais claros. Ombros e pescoço manchados de amarelo ou laranja. O macho adulto tem tufo de pelos dourados/amarelos na região dos ombros e pescoço. Focinho curto e folha nasal pequena. Olhos grandes e orelhas pequenas, triangulares e pouco arredondadas. As patas e o lado interior das pernas são muito peludos. Pesa entre 12 g a 26 g e mede entre 3,16 cm a 7 cm.

Hábitos

Frugívoro, ocasionalmente pode visitar flores a procura de néctar. Abriga-se em folhagens fechadas e ocos de árvores, onde há pouca luz. Seu hábito alimentar auxilia na dispersão e a polinização de plantas.

Mais informações

Nome Científico Sturnira lilium

Ordem Chiroptera

Família Phyllostomidae

Ambiente áreas florestadas

Situação de conservação da espécie Pouco preocupante

Reprodução Sem informação

Distribuição geográfica

Sul do México até Argentina, exceto Uruguai.

MORCEGO-VAMPIRO

Descrição

Esse pequeno animal pesa entre 25 e 40 g e mede 35 cm de envergadura. Possui uma fina pelagem de cor marrom-acinzentada-escura no dorso, sendo o ventre mais claro. As orelhas são largas e pontudas. Esses animais podem viver até os 20 anos.

Hábitos

É uma espécie de hábitos noturnos e vive em grandes colônias de até 2 mil indivíduos. Como o nome sugere, o morcego-vampiro se alimenta de sangue de animais.

Mais informações

Nome Científico Demodus rotundus

Ordem Chiroptera

Família Desmodontidae

Ambiente Cavernas, árvores e construções

Situação de conservação da espécie Pouco preocupante

Reprodução A gestação dura entre 90 e 120 dias.

Distribuição geográfica

Ocorre no Brasil, e do Norte do México ao Chile, Argentina e Uruguai.

Fonte:

http://www.cati.sp.gov.br/portal/produtos-e-servicos/publicacoes/acervo-tecnico/morcegos-hematofagos

http://www.museudezoologia.ufv.br/bichodavez/edicao03.htm

ONÇA-PINTADA

Descrição

Este animal pode chegar a pesar 150kg e medir 2,5 m entre o nariz e a ponta da cauda, e até 80cm de altura. Sua pelagem possui uma cor amarelo-dourado com rosetas e pintas pretas. A padronagem das rosetas é individual, como nossa impressão digital. A pelagem da barriga, garganta e das partes internas dos membros é branca.

Hábitos

Animal solitário e territorialista. Costuma ser mais ativo a noite, mas pode ser vista caminhando e caçando em qualquer horário do dia. Sua alimentação é carnívora.

Mais informações

Nome Científico Panthera onca (Linnaeus, 1758)

Ordem Carnivora

Família Felidae

Ambiente Ocorre em diversos tipos de habitats, de florestas tropicais a regiões desérticas.

Situação de conservação da espécie Vulnerável. As principais ameaçadas são a caça e da destruição do habitat.

Reprodução A gestação dura entre 90 e 105 dias, e geralmente nascem de 1 a 4 filhotes por vez. As fêmeas atingem a maturidade sexual antes dos machos.

Distribuição geográfica

Atualmente, a onça-pintada encontra-se extinta nos Estados Unidos, mas ainda ocorre nos países da América Latina e no México.

Fonte:

Onça-pintada. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/nossas_solucoes_no_pantanal/protecao_de_especies_no_pantanal/onca_pintada/

Avaliação do risco de extinção da onça-pintada Panthera onca (Linnaeus, 1758) no Brasil. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/revistaeletronica/index.php/BioBR/article/view/378/323

PACA

Descrição

É um animal de pelagem curta, que pesa entre 6 e 10 kg e mede até 80 cm de comprimento.  Os pelos do corpo são lisos, duros e de cor marrom avermelhada. O dorso geralmente apresenta três a quatro faixas longitudinais de manchas brancas. A cabeça é grande em comparação com o corpo, com bochechas salientes, olhos laterais e orelhas pequenas. Apresenta cauda muito pequena escondida me pelagem.

Hábitos

É um animal solitário e mais ativo durante a noite. Sua dieta é herbívora, alimenta-se de frutos caídos, tubérculos, raízes e folhas.

Mais informações

Nome Científico Cuniculus paca

Ordem Rodentia

Família Cuniculidae

Ambiente Floresta, próximo de cursos d’água, preferencialmente estreitos.

Situação de conservação da espécie Pouco preocupante.

Reprodução A gestação dura cerca de 118 dias e podem nascer até 2 filhotes por vez.

Distribuição geográfica

Ocorre na América Central, América do Sul e no Brasil.

Fonte:

https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-rodentia/familia-cuniculidae/paca-cuniculus-paca/

CATETO

Descrição

Apresenta pelagem preto-acinzentada com reflexos esbranquiçados. No peite, possuem uma faixa circular, como um colar, de cor branca. As orelhas e olhos são pequenos.

Hábitos

São animais diurnos e sociais, vivendo em grupos de 2 a 30 indivíduos. Onívoro, alimentando-se principalmente de folhas, frutos, sementes, tubérculos, raízes e, também, pequenos invertebrados.

Mais informações

Nome Científico Pecari tajacu

Ordem Artiodactila

Família Tayassuidae

Ambiente Campos e florestas.

Situação de conservação da espécie Pouco preocupante.

Reprodução Podem nascer até 4 filhotes por gestação.

Distribuição geográfica

Ocorre do Sul dos Estados Unidos ao Norte da Argentina

Fonte:

https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-cetartiodactyla/familia-tayassuidae/cateto-pecari-tajacu/

PUMA, ONÇA-PINTADA

Descrição

Este animal é o segundo maior felino das Américas. Pesa entre 30 e 72 kg e mede entre 1,50 e 1,80 metros de comprimento. Sua pelagem é uniforme e de cor marrom-amarelada, com ventre geralmente mais claro. A cauda é comprida, fina e escurece gradativamente até ficar preta na ponta. Podem viver até os 10 anos.

Hábitos

É um carnívoro, consumindo presas de 15 kg em média, como as pacas, tatus, aves e répteis. Possui hábitos solitários e territorialista. É ativo em qualquer horário do dia.

Mais informações

Nome científico Puma concolor (Nelson & Goldman)

Ordem Carnivora

Família Felidae

Ambiente Pode ser encontrada em diversos tipos de ambientes, desde campos abertos até florestas em diferentes altitudes.

Situação de conservação da espécie Vulnerável. As principais ameaças são a caça e a destruição do habitat.

Reprodução A gestação pode durar até 98 dias e nascer até 6 filhotes. A maturidade sexual é atingida com cerca de 3 anos de idade, quando atingem o tamanho adulto.

Distribuição geográfica

Ocorre em toda América Central, América do Norte e América do Sul, no Brasil todo.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/fauna-brasileira/avaliacao-do-risco/carnivoros/on%C3%A7a-parda_Puma_concolor.pdf

TAMANDUÁ-BANDEIRA

Descrição

Este animal pode medir até 1,20 m de comprimento entre o nariz até a ponta do rabo e pode pesar até 45 kg. Sua pelagem é grossa de majoritariamente cinza. Possui uma faixa larga na cor negra, com contorno branco, do pescoço até metade das costas, o que caracteriza a espécie. Na cabeça, apresenta uma crina com pelos curtos, e que segue até a cauda. A cabeça é de formato alongado, pontudo e convexo, coberta com pelos curtos, de cor cinza. Orelhas pequenas e redondas. A cauda é longa, com pelos grossos, compridos e pendentes, em formato de bandeira.

Hábitos

Pode estar ativo de dia ou a noite e possui hábitos solitários. Sua dieta é composta principalmente por formigas e cupins.

Mais informações

Nome Científico Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758)

Ordem Xenarthra

Família Myrmecophagidae

Ambiente Florestas, campos, capões e cerrados.

Situação de conservação da espécie Vulnerável

Reprodução A gestação dura 190 dias e nasce um filhote por vez.

Distribuição geográfica:

Ocorre no Cerrado e no Pantanal Brasileiro, em países da América Central e da América do Sul.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article/7127-mamiferos-myrmecophaga-tridactyla-tamandua-bandeira

TAMANDUÁ-MIRIM, TAMANDUÁ-DE-COLETE

Descrição

Este animal pesa entre 3 e 8,4 kg e mede até 1,50 m de comprimento do focinho até a cauda. Sua pelagem é amarela-esbranquiçada e grossa, com pelos pretos formando um desenho semelhante a um colete na região do peito, que dá o nome a espécie. Além disso, sua cabeça é alongada e estrita. Seu focinho é longo e os olhos pequenos. Não possui dentes, usando a língua comprida para capturar alimento e o engole inteiro, que é triturado no estômago. Sua cauda é preênsil, nua no ventral e com manchas pretas irregulares na ponta.

Hábitos

É um animal noturno e solitário. Pode se alimentar no solo ou nas árvores e sua dieta é composta principalmente por insetos.

Mais informações

Nome Científico Tamandua tetradactyla

Ordem Xenarthra

Família Myrmecophagidae

Ambiente florestas, campos, capões, restingas e cerrados.

Situação de conservação da espécie Pouco preocupante.

Reprodução Gestação de 130 a 150 dias. Fêmea tem 2 tetas e gera 1 filhote por parto, que fica agarrado as suas costas por longo período.

Distribuição geográfica

Ocorre no Brasil, e da Venezuela ao Norte da Argentina e Uruguai, exceto Chile.

Fonte:

https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7128-mamiferos-tamandua-tetradactyla-tamandua-mirim